Coritiba e Sport se enfrentam em duelo dos maiores orçamentos da Série B

Coritiba e Sport se enfrentam em duelo dos maiores orçamentos da Série BVITOR MACHADO

Um duelo entre dois dos grandes favoritos a estarem na elite do futebol brasileiro em 2025, Coritiba e Sport se enfrentam nesta sexta-feira, a partir das 21h30, no estádio Couto Pereira, pela terceira rodada do Brasileiro da Série B. Na tabela de classificação, os rivais desta noite estão separados por dois pontos. O Sport é o vice-líder do torneio, com duas vitórias em dois jogos e seis pontos conquistados. O Coxa, com um empate e um triunfo, somou quatro pontos e está em sétimo.

Um fator que leva paranaenses e pernambucanos a figurarem entre os principais candidatos é a questão financeira. Ambos fazem parte do grupo que possui os maiores orçamentos da competição. O Coxa, que se transformou em SAF em julho de 2023, tem o aparato financeiro do grupo Treecorp, que é a gestora do futebol do clube, e em seu primeiro relatório de auditoria com as demonstrações financeiras para o exercício de 2023 superou as expectativas iniciais ao conquistar um lucro de R$ 34,6 milhões. Considerado o período associativo, o lucro da temporada passada foi de R$ 49,6 milhões.

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“Este crescimento passa por uma nova política de atuação junto aos parceiros de negócio e pelo nosso objetivo de ampliar as receitas geradas por novos acordos comerciais. São conquistas que estão alinhadas com a nossa estratégia da gestão que visa impulsionar a marca do Coritiba”, afirma Carlos Amodeo, CEO do Coritiba SAF.

Parte desse sucesso vem das parcerias firmadas pelo clube ao longo deste período. Uma delas é com a Reals, que tornou-se o maior contrato de patrocínio da história do Coxa.

“O Coritiba vive um momento de mudanças, de busca pelo retorno à Série A. Queremos fazer parte deste crescimento, apoiando diretamente a instituição, que possui uma história rica e vencedora”, destaca Rafael Borges, Country Manager da Reals.

Outros importantes parceiros que chegaram foram a empresa de telecomunicações Ligga, além da Diadora, responsável pelo fornecimento do material esportivo.

Também foram promovidas melhorias na parte estrutural, como a limpeza e revitalização das áreas comuns do estádio Couto Pereira. Além disso, foi instalado um novo gramado no local, com o plantio de uma semente de inverno, que garante maior resistência durante o período de baixas temperaturas, entre os meses de abril e novembro.

Já o Sport trabalha a passos largos para seguir o modelo do rival desta noite. Uma recente reunião do Conselho Deliberativo abriu a possibilidade do clube se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). A Comissão de Redação do Novo Estatuto apresentou importantes alterações para modernização da lei geral que rege o clube. Entre elas, foi incluída a possibilidade da mudança no modelo de administração.

Além da possibilidade da criação da SAF, esse novo estatuto sugere que, se isso acontecer, o parceiro terá o controle apenas do futebol do Sport. Além disso, o mandato do presidente, que atualmente é de dois anos, passaria a ser de três anos. Ele faria parte de um Conselho Administrativo junto com um vice-presidente e dois diretores, que teriam a incumbência de contratar um CEO. Para que todas as mudanças passem a ter validade, é preciso aprovação na Assembleia dos Sócios, que ainda não tem data.

O presidente Yuri Romão deixa claro que a SAF é a alternativa existente para que o Sport possa subir de patamar. “Eu não vejo outra alternativa. Se a gente for viver apenas das receitas de televisionamento ou no máximo de um patrocínio de camisa, a gente nunca vai chegar num volume expressivo com times como Flamengo, Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Atlético-MG. São times que têm receitas gigantescas. Sem um investidor, não tem como alcançar”, afirma o dirigente.

Presidente do Sport há dois anos e meio, Yuri Romão trabalha em três frentes atualmente: montar um time de futebol capaz de brigar pelo acesso à Série A, diminuir as dívidas do clube e melhorar a estrutura existente.

O time iniciou 2024 conquistando o bicampeonato pernambucano, derrotando o rival Náutico na grande final. Em termos financeiros, uma auditoria feita no início da gestão apontou um endividamento de R$330 milhões. O planejamento do departamento financeiro é fechar em 2024 com o valor tendo sido reduzido para R$148 milhões.

Em termos estruturais, o clube promoveu uma grande reforma na Ilha do Retiro. Além da troca total do gramado, está sendo feita a mudança de toda a rede elétrica do estádio, além de um novo sistema de iluminação dos refletores, tornando-os mais potentes. No segundo semestre, o clube já mandará seus jogos em sua casa. Também houve uma série de modificações no Centro de Treinamento do clube.

Fonte: www.canalrural.com.br
O conteúdo acima foi originalmente publicado no CanalRural e indexado ao Alta Notícias

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