A Secretaria de Saúde do Distrito Federal afirma que está investigando a suspeita de um caso de febre maculosa. Segundo a pasta, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) recebeu na tarde de segunda-feira, 11, a primeira amostra do caso suspeito da doença.
Em duas semanas, uma segunda amostra será coletada. “Para a confirmação laboratorial, a primeira amostra deve ser colhida nos primeiros dias da doença (fase aguda). Já a segunda amostra, de 14 a 21 dias após a primeira coleta”, disse a secretaria. Não foram divulgadas informações sobre o paciente.
Após a coleta da segunda amostra, todo o material será encaminhado ao laboratório de referência para a doença, a Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais, onde será analisado. A previsão é que o resultado saia entre 25 e 30 dias.
Ainda conforme a Secretaria de Saúde, não há registro de casos no DF desde 2020.
Veja dados dos anos anteriores:
2012 : 1 caso
2013 : 1 caso
2016 : 2 casos
2019 : 1 caso
O último registro de óbito relacionado à doença no Distrito Federal ocorreu há 20 anos, de acordo com a pasta.
O que é a febre maculosa?
É uma infecção grave, transmitida pelo carrapato estrela infectado pela bactéria que causa a doença. Não existe vacina contra a febre maculosa e não é possível eliminar totalmente o carrapato das áreas de vegetação. É importante a pessoa ficar atenta a possíveis sintomas.
Quais são os principais sintomas?
Febre
Dor de cabeça
Dor intensa no corpo
Mal-estar generalizado
Náuseas
Vômitos
Em alguns casos, manchas vermelhas pelo corpo
Caso note algum desses sintomas, a pessoa deve procurar o serviço de saúde e informar que teve contato com o carrapato estrela ou que esteve em locais de risco.
A orientação é de que a pessoa fique atenta por 15 dias depois de passar por áreas de vegetação, mato ou pastos, principalmente perto de rios ou riachos, onde houver cavalos e capivaras.
Existe cura para a doença?
A febre maculosa tem cura, mas o tratamento precisa ser iniciado precocemente com antibióticos apropriados.
Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/rss/mundo
Artigo extraído do site Notícias Ao Minuto