
O Nissan X-Terra pode voltar ao mercado brasileiro, mas desta vez, fabricado na Argentina, onde a montadora japonesa tem uma planta em Córdova, centro-norte do país vizinho.
Produzida localmente desde 2018, a Frontier achou o caminho ao se naturalizar hermana e assim adentrar o país com uma gama mais completa, o que a levou a vender até mais que a L200, que é feita no Brasil.
Com o sucesso da Frontier na região, a Nissan parece entusiasmada a ampliar o portfólio local e igualmente a produção argentina, onde também é feita a picape média Renault Alaskan, mas apenas para o mercado interno.
De acordo com o jornal Ámbito Financiero, a Nissan considera a produção do X-Terra atual em Córdoba, visto que pediu orçamentos de peças e componentes para fornecedores locais.
Sob o codinome U60A, o Nissan X-Terra vai se utilizar de muitos elementos da picape média, com a qual compartilha o chassi. Outro ponto importante na ação da marca é o fato de almejar 100.000 unidades por ano.
Isso é um volume muito expressivo e que só se justificaria com exportação para toda América Latina e talvez até a África. Atualmente, o Nissan X-Terra (Terra em alguns mercados) é feito apenas na China e na Tailândia.
Lançado em 2018, o Nissan X-Terra atual tem um design expressivo, espaço e conforto para sete pessoas, o SUV de chassi de longarinas e suspensão com molas (five-link) será bem-vindo para reforçar o segmento de utilitários esportivos.
Atualmente, em sua categoria, o Brasil tem a Toyota Hilux, assim como Chevrolet Trailblazer e a Mitsubishi Pajero Sport. Com isso, a Nissan X-Terra deve se aproveitar da mecânica da Frontier, podendo até lançar uma versão de acesso com 160 cavalos no 2.3 dCi, além de 190 cavalos com duas turbinas nas opções mais caras. Por aqui, nem vai precisar do motor a gasolina, oferecido lá fora.
[Fonte: Ámbito Financiero]
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