A Nissan anunciou um novo investimento no mercado brasileiro e será de R$ 1,3 bilhão para fazer modelos inéditos em Resende, interior do Rio de Janeiro.
O dinheiro também será usado para modernizar a planta fluminense, que deverá fazer carros sobre a plataforma modular CMF-B.
Ashwani Gupta, COO da Nissan Motor Co, comentou: “Estamos convencidos do grande potencial da América do Sul para o desenvolvimento dos nossos negócios”.
Gupta continuou: “Não somente contamos com uma grande marca como também com uma rede de distribuidores cada vez mais consolidada e o talento adequado de nossa gente para impulsionar nosso crescimento”.
O executivo finalizou: “Este novo investimento é uma amostra do nosso firme compromisso para seguir oferecendo o melhor da nossa tecnologia e engenharia japonesas para os clientes”.
A Nissan não comenta sobre os futuros produtos, mas as maiores chances estão com o Magnite, assim como para um sucessor do Kicks, ambos compartilhando a plataforma com a Renault.
Contudo, a fábrica de Resende é tão grande que pode comportar outros produtos de origem Nissan, mas pelo que foi observado na estratégia global da aliança Renault-Nissan, apenas dois modelos terão a CMF-B por aqui.
O Magnite tem potencial enorme num mercado cada vez mais centrado nos SUVs, enquanto um novo Kicks híbrido de segunda geração, poderá crer e se tornar um equivalente emergente do Qashqai atual.
Com uma dupla de utilitários esportivos, mantendo a importação de Versa e Sentra, assim como da picape Frontier, a Nissan pode manter-se bem no Top 10, evitando assim a ameaça da Caoa Chery.
No momento, a fábrica de Resende adiciona um segundo turno com 578 pessoas envolvidas no processo e com objetivo de ampliar a oferta do Kicks, único carro da marca feito atualmente no país.
O reforço no crossover visa também aumentar as exportações para a região da América do Sul.
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