Ducati 2022: modelos, preços, versões, detalhes, fotos

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A Ducati é uma marca premium de motocicletas de origem italiana com fábrica no Brasil, mais precisamente em Manaus, onde faz dois modelos para o mercado nacional.

Com uma gama bem sofisticada, a marca pertencente à Audi, tem modelos bem conhecidos, como a Monster, atualmente vendida apenas na versão 1200 S.

O modelo fez sucesso quando chegou na versão 696 e depois com a 796, chegando a concorrer com motocicletas da faixa dos 650 cm³.

Estilo, a Scrambler é outro modelo feito no país e com proposta bem descolada, remetendo às antigas motos dos anos 60 e 70.

Outra feita no Brasil é a Multistrada, uma crossover de alto desempenho, que aqui é vendida em três versões: 950 S, 1260 S e V4 S.

Ducati – Brasil

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Poderosas, as Ducati Diavel 1260 S e XDiavel S são simplesmente impressionantes em porte, estilo e poder.

Além da linha muscle, street sport, custom e crossover, também tem as superbikes da Ducati no Brasil, entre elas Streetfighter V4 S, Panigale V4 S e a Superleggera V4.

Na Europa, a Ducati tem ainda big trail DesertX, bem como trail esportiva Hypermottard, num estilo italiano que se popularizou pelo mundo, sendo oferecida em três versões.

No mercado europeu, a Ducati vende ainda uma bicicleta MTB elétrica e tem na Itália, uma gama limitada a 47 cavalos.

O motivo é que na Itália, o motociclismo é uma paixão nacional e parte de cultura contemporânea do país. Lá, jovens que começam no mundo das duas rodas, são obrigados a iniciar em estágios.

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Num deles, com a licença A2, pode-se pilotar motos de até 47 cavalos. Para atender esse público jovem, a Ducati tem uma linha de seus produtos com potência limitada a 47 cavalos.

Assim, modelos como Monster, Multistrada V2, SuperSport 950, SuperSport 950 S, Hypermottard 950 S e as pequenas Scrambler Icon e Nightshift.

No Brasil, a Ducati tem uma linha de motos quase igual ao portfólio que existe na Itália, porém, só não dispõe dos modelos DesertX, Hypermottard e SuperSport, segmentos que a filial brasileira não vislumbrou no mercado nacional.

Aqui, três delas têm produção em Manaus, sendo elas Monster, Scrambler e Multistrada, que se unem aos produtos importados e atuam numa faixa de preço que varia de R$ 64.990 à R$ 162.990. Apenas a Superleggera não tem preço divulgado.

Assim, na relação abaixo, estão os modelos vendidos pela Ducati no Brasil e também os modelos oferecidos na Itália que, por consequência, também comercializados no mercado europeu.

Scrambler

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Estilosa, a Ducati Scrambler é vendida na versão Icon e tem preço sugerido de R$ 64.990. O modelo praticamente substituiu a Monster 821, tem estilo e conforto como maiores destaques.

Ela é equipada com o motor biclíndrico em “L” e com os famosos comandos desmodrômicos de 2 válvulas por cilindro, tendo refrigeração a ar e 803 cm³, além de injeção eletrônica.

A Scrambler entrega 73 cavalos a 8.250 rpm e 6,7 kgfm a 5.750 rpm, tendo câmbio de seis marchas, tanque de 13,5 litros e peso de 173 kg.

Com freios ABS, tendo enorme disco ventilado na frente, a Scrambler da Ducati tem painel digital, farol full LED, lanterna em LED e detalhes em alumínio, bem como rodas de liga leve.

Monster 1200 S

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Herdeira da clássica Monster 696, que por muitos anos foi o modelo de entrada da Ducati, a Monster 1200 S é a versão full dessa naked de alta performance e comportamento agressivo.

Uma das mais poderosas nakeds do mercado, a Monster 1200 S tem um visual apaixonante com quadro treliçado vermelho, mesmo tom da Ducati Red, a famosa cor da marca italiana.

Com suspensão dianteira upside down com bengalas douradas, bem como farol full LED, painel digital e suspensão traseira monobraço, a Monster 1200 S tem ainda dois escapes esportivos.

Equipada com um imponente V2 em “L” de 1.198 cm³ com injeção eletrônica, o Monster 1200 S entrega 147 cavalos a 9.250 rpm e 12,4 kgfm a 7.750 rpm.

Este propulsor tem quatro válvulas por cilindros, duas velas por cilindro e comandos desmodrômicos. Tem ainda os modos de condução Esportivo, Turismo e Urbano, bem como controles de tração, entre outros. Custa R$ 95.990 e só na cor vermelha.

Multistrada

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Para quem curte longas viagens para lugares exóticos e inóspitos, como Patagônia, Terra do Fogo, Cordilheira dos Andes, Amazônia e os desertos de Chile e Peru, a moto da Ducati é a Multistrada.

Big crossover, a aventureira italiana tem três modelos diferentes na gama, começando pela 950 S, com seu Testastretta 11 V2 em “L” de 937 cm³, entregando 113 cavalos a 9.000 rpm e 9,8 kgfm a 7.750 rpm.

Com tecnologias como faróis full LED, controles de tração, modos de condução e seu tanque de 20 litros, a Multistrada 950 S é uma baita aventura por R$ 102.990.

A Multistrada 1260 S tem um L2 de 1.262 cm³ com 158 cavalos a 9.500 rpm e 12,8 kgfm a 7.500 rpm, tendo ainda suspensão traseira monobraço e modos de condução: Sport, Enduro, Touring e Urban.

Custando R$ 104.990, a Ducati Multistrada V4 S tem um poderoso V4 de 170 cavalos e 12,5 kgfm, tendo arquitetura sofisticada e até controle de cruzeiro adaptativo, o primeiro numa moto! Sai por R$ 144.990.

Diavel

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O nome não é amigável e a moto mostra que tem algo consigo… Uma coisa má. Então, para exorcizar o negócio, a Ducati Diavel traz o V4 Testastretta DVT 1262 na versão 1260 S por R$ 132.990.

Insana, a muscle roadster italiana entrega estupidamente 158 cavalos e 12,9 kgfm, exagerando em todos os sentidos. Fora da curva da Ducati, ela se recusa a vestir vermelho e só é vendida em Total Black.

O único vermelho é o quadro treliçado que sustenta o V4, que praticamente some sob a capa preta da estilosa Diavel. O farol full LED, a suspensão monobraço e a dianteira upsidown em bronze se destacam.

Com lugar para um “infeliz” que terá de conviver com o “bicho”, a Diavel vomita seus gases quentes por um escape decepado, apenas para fazer inveja aos demais motociclistas. Essa é a “Hellcat” de duas rodas.

XDiavel

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Enquanto a Diavel é a insanidade em estado bruto, a XDiavel S é menos insidiosa. O lado sombrio da Ducati tem uma cruiser expurgada das maledicências da irmã, feita para quem se libertou e busca a paz na estrada.

Assim, por R$ 124.990 e em peregrinação por longas vias em baixa velocidade, a XDiavel S é a volta para os Elísios, com seu V4 1262 de 152 cavalos a 9.500 rpm e 12,6 kgfm a apenas 5.000 rpm.

Com os pés bem para frente, um longo tanque entre os braços e um entre-eixos considerável embaixo, a XDiavel S tem lugar para mais uma alma salva do dia a dia estressante, que deslizará sobre o asfalto.

Tendo modos de condução, controles de tração e desempenho, assim como todos os recursos tecnológicos da Ducati, a XDiavel S exibe força e poder em dose suave, tudo puxado por correia e puro prazer.

Streetfighter

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Para quem quer correr dentro e fora das pistas, a Ducati tem uma linha de motocicletas de alta performance para sair de sua zona de conforto, adicionando a Streetfighter V4 S ao portfólio nacional.

Custando R$ 157.990, a Streetfighter é uma naked de nível elevado, sendo na verdade uma Panigale sem carenagem, entregando assim insanos 208 cavalos e 12,6 kgfm.

Tudo isso num Desmosedici Stradale de 1.103 cm³, que impulsiona a nua com a força de uma superbike carenada, não usando assim os recursos que estas possuem para induzir mais ar no motor.

Com frente baixa e dois faróis de LED cerrados, a Streetfighter tem um imenso radiador adiante do V4, sendo talvez o maior já visto de fora em uma moto. Pode-se considerar uma superbike naked.

Panigale

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O nome é bem famoso no mundo das motos e a Ducati Panigale é como uma Ferrari sobre duas rodas. Com a mesma mecânica poderosa da Streetfighter, a estrela italiana tem algo mais.

São 217 cavalos e 12,4 kgfm, atingidos a 13.000 rpm e 10.000 rpm, respectivamente. Por aí, já dá para ver que a Panigale é uma superesportiva com DNA do Moto GP, herdando seu motor da competição.

Com modos de condução e pista, controles eletrônicos para quase tudo e ainda uma vocação natural para as pistas, a Panigale V4 S tem manutenção de longa duração e resistência para longos rides.

Pesando 174 kg, a Ducati Panigale é a essência da marca nas pistas, sendo uma herdeira direta das icônicas 888 e 996, outras “Ferrari’s” que a marca construiu no passado. Ela custa R$ 162.990.

Superleggera

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A Ducati Superleggera é uma superesportiva que está em um nível acima da Panigale, sendo considerada como uma hiperesportiva, entregando 234 cavalos e 12 kgfm, ambos sobre 152 kg de peso.

Equipada com o motor V4 Desmosedici Stradale, a Superleggera é uma máquina com produção limitada em 500 unidades, tendo sido construída com a experiência da Ducati no Moto GP e no Mundial de Superbike.

Trata-se de uma motocicleta feita com partes em fibra de carbono e até spoilers pronunciados para alcançar o melhor desempenho em pista que se pode conseguir com uma moto de rua.

Conhecida como Projeto 1708, a Ducati Superleggera nem tem preço no Brasil, dada sua exclusividade. Poderosa, ela eleva ao máximo a capacidade técnica da Ducati em uma moto única.

Ducati – Europa

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Na Europa, a Ducati é uma marca premium conceituada, que enfrenta de igual para igual com players como BMW e MV Agusta.

Seu portfólio, além dos produtos oferecidos no Brasil, conta ainda com a trail DesertX, a Hypermottard e a Superesport.

Por lá, a Ducati vende até uma linha de bicicletas elétricas de vários estilos e propostos, totalizando cinco modelos distintos.

DesertX

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A big trail da Ducati é um modelo feito realmente para se aventurar no fora de estrada, sendo assim bem diferente da proposta estradeira da crossover Multistrada. A DesertX é uma rival direta da Honda Africa Twin.

Com rodas raiadas aro 21 polegadas na frente e 18 polegadas atrás, a DesertX tem carenagem alta e volumosa, com o conjunto ótico full LED dotado de projetores circulares que lembram a Yamaha Super Ténéré.

Oferecendo cursos de suspensão bem elevados, a DesertX foi desenvolvida para enfrentar regiões muito difíceis, como o deserto do Saara.

Releitura de estilo das clássicas trail’s do Rali Paris-Dakar, que originaram tantos modelos fora de estrada, a Ducati DesertX se apoia no propulsor V2 Testastretta 11° de 937 cm³.

Com ele, a DesertX entrega 110 cavalos e 9,4 kgfm, suficientes para um desempenho excepcional nas mais difíceis condições no off road. Na Itália, ela custa € 16.290.

Hypermottard

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Não mais no fora de estrada, a Ducati Hypermottard é uma mottard que surfa num conceito de moto crossover que chegou a ser explorado no Brasil pela marca Kasinski, com seu modelo CRZ 150 SM.

Até a Yamaha entrou na onda há muitos anos, mas não deu certo. Talvez seja esse o motivo pelo qual a Hypermottard não é vendida aqui, o brasileiro não gostou.

O modelo tem três versões na Europa, todas com motor V2 de 937 cm³, que entrega 114 cavalos e 9,8 kgfm, além de câmbio de seis marchas.

Chamando atenção pelo clássico quadro treliçado exposto, a Hypermottard tem assento longo, que se eleva sobre o pequeno tanque.

Tendo suspensão traseira monobraço, a Hypermottard tem seus dois escapes sob a rabeta e os canos se contorcem entre o motor e a roda.

Usando pneus lisos para o asfalto, uma característica desse estilo de moto, tendo a suspensão elevada como vantagem para enfrentar lombadas, valetas, buracos e depressões.

SuperSport

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Mais conservadora, apesar do nome, a Ducati SuperSport está longe de ser uma superbike propriamente dita e nem se aproxima da Panigale. Ela é basicamente uma variante carenada da Monster italiana.

Esta última é vendida por lá, somente com motor V2 de 937 cm³, não existindo o modelo 1200 S oferecido aqui. Com 1 cavalo a menos que a Monster, as SuperSport 950 e a 950 S possuem 110 cavalos e 9,5 kgfm.

Partindo de € 16.590, a SuperSport é uma esportiva mais contida e apta para viagens curtas, tendo uma carenagem bem envolvente, chamando atenção para seus dois escapes sobrepostos em cinza.

Com suspensão traseira monobraço, a Ducati SuperSport pode ser comprada em cor branca, mas é normalmente vista com o Ducati Red.

Ducati – história

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A Ducati é uma marca italiana nascida em 1926 em Bolonha, porém, começou fabricando aspiradores de pó, componentes para rádio e condensadores. Apenas nos anos 50 iniciou-se no mundo das duas rodas.

Como a Itália do pós-guerra precisava locomover-se, a Ducati se juntou a outros fabricantes de motos para ampliar o mercado local, construindo motores de bicicletas.

Após 1950, a Ducati passou por muitas mãos e a mais famosa foi a Cagiva, que diretamente teve influência nas motos da Agrale ao fornecer sua tecnologia e produtos.

Em 2012, a Ducati foi comprada pela Audi para esta rivalizar com BMW e Mercedes-Benz, esta última dona da MV Agusta.

Ducati – fotos

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