Ele nunca foi vendido aqui, mas seu antecessor sim. Herdeiro do Mazda 626, o Mazda 6 está oficialmente morto. A marca japonesa não dará à luz a geração mais esperada do sedã, que teria tração traseira.
Mais que força nas rodas traseiras, ele teria ainda um seis em linha para os entusiastas darem o último respiro antes da eletrificação definitiva.
Chamado Atenza em alguns mercados, o Mazda 6 morre por causa dos SUVs e crossovers, que se apresentam mais rentáveis para a montadora japonesa que sedãs ou peruas.
Ver um produto como o Mazda 6 morrer na marca nipônica é um tanto estranho até, devido ao curso que a montadora tomou ao lançar um motor seis em linha, focar em novos motores HCCI e tração traseira.
Joachim Kunz, diretor de desenvolvimento e engenharia europeu da Mazda, comentou: “seria muito bom ter o conceito FR e o motor de seis cilindros para um sucessor do Mazda6 ou um grande cupê esportivo [ou seja, o RX-9]. Gostaríamos de tê-lo, mas, agora, é mais importante vender veículos utilitários”.
Alastair Doak, diretor de marketing da Mazda Austrália, falou: “Acho que, se você olhar ao redor do mundo… O mercado de carros tradicionais vem encolhendo há muitos anos, então acho que nossa prioridade global será a grande arquitetura de tração traseira e os quatro veículos utilitários que já mencionamos”.
No mercado mundial, a Mazda está focando suas atenções no mercado de SUVs, agora com novos produtos da geração de tração traseira e motor seis em linha, sendo os CX-70 e CX-90 para o mercado americano.
Na Europa, Ásia e Austrália, os novos CX-60 e CX-80 se apresentam como opções, com o CX-5 ainda mantendo a tração dianteira.
Quanto ao novo RX-8, aparentemente a Mazda mantém a atenção no novo motor Wankel e em sua proposta híbrida, que visa reduzir os impactos ambientais desse tipo de motor. Os SUVs ganharam mais uma…
[Fonte: Auto Evolution]
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