Os leitores mais novos talvez nem lembrem dela, mas os mais antigos certamente podem levantar a mão e dizer: “tive uma Mobylette!”
Pois é, a mais tradicional fabricante de bicicletas do país trouxe de volta um ícone do passado ciclístico brasileiro, a Caloi Mobylette.
Assim como foi a primeira coisa com duas rodas que andava sozinha para muita gente, hoje a Caloi Mobylette volta antenada com os novos tempos.
Elétrica, a Caloi Mobylette traz a nostalgia de um tempo em que muitos jovens experimentavam, antes dos 18 anos, um veículo barulhento, que lançava alguma fumaça e andava bem…
Sem licença para diversão, a Mobylette foi um marco em sua época e agora não emite mais fumaça, não faz barulho e, ainda, continua bem cara para os pais: R$ 9 mil.
Assim como o modelo lançado em 1975, a Caloi Mobylette 2022 ainda mantém os pedais com coroa, catraca e corrente para quando o “gás” acabar. Bem, hoje é a energia mesmo.
Com bateria de lítio, ela tem autonomia de 30 km e sua velocidade máxima é de 25 km/h, metade do que a antiga fazia.
Seu motor elétrico, no cubo traseiro, tem 350 watts e está longe do clássico monocilíndrico de dois tempos que tinha 3,5 cavalos, limite imposto sobre os ciclomotores da época.
Tendo um quadro tubular bem semelhante ao antigo, a Caloi Mobylette atual mantém também o clássico banco de dois lugares, que tem abaixo a bateria do ciclomotor.
Sem amortecedores como no passado, a Caloi Mobylette aposentou os batentes 47 anos depois, trocando-os por pneus bem largos para amenizar a coisa. Hoje, tem até painel digital.
Orientada para condutores de até 1,65 m de altura, a Mobylette do presente tem limitação de peso de 100 kg e assim descreve sua função primordial, atender os adolescentes.
Tal como no passado, a Mobylette elétrica mantém sua essência de dar os primeiros passos no mundo das duas rodas para uma futura geração de condutores.
As vendas do modelo são feitas apenas pelo site do Mercado Livre. Bons tempos aqueles com a Mobylette, não é mesmo?
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