Com programação para lançar 23 modelos novos até 2025, a Stellantis quer fortalecer sua liderança no Brasil e para isso, apostará até em híbrido movido por etanol.
Entre produtos nacionais e importados, a Stellantis prepara o terreno para conquistar ainda mais espaço no mercado nacional com mais de duas dúzias de produtos.
A Stellantis prometeu que sete destes lançamentos serão híbridos, mas somente um deles terá propulsor abastecido com etanol.
Antônio Filosa, CEO da Stellantis para a América do Sul, comentou: “A solução a etanol seria específica para o Brasil. O combustível é uma solução competitiva para este mercado e coerente com as metas de emissões estipuladas aqui. Seria um contrassenso criar uma rede para veículos elétricos e ignorar a capilaridade que existe em torno do etanol”.
O chefe da Stellantis na região, disse que o processo de eletrificação da empresa se dará em ritmos diferentes, dependendo da região.
Para 2030, América do Norte, Europa e Ásia alcançarão um nível maior de eletrificação que as regiões da América do Sul, África e Oriente Médio.
Filosa fala de cinco a seis anos mais tarde nessas três últimas. Então, para servir como uma ponte entre a realidade vigente e a futura, eletrificada, é necessária a hibridização.
O executivo explicou que o Brasil deve eletrificar-se mais rápido que os demais mercados emergentes por causa do investimento atual em combustível, no caso o etanol.
“O etanol nos permite alcançar níveis de emissões similares aos de um veículo 100% elétrico, de forma que, até 2025, podemos propor algo com este perfil no Brasil”, comentou Filosa.
Todos os lançamentos previstos pela Stellantis até 2025 englobarão as marcas Fiat, Jeep, RAM, Peugeot e Citroën, mas o chefão do grupo na região, aponta que não descarta produtos de marcas inéditas na região.
Nesse caso, se estava falando estritamente do Brasil nas entrelinhas, Filosa pode estar se referindo à francesa DS, que ainda tem representação oficial no Brasil. Ela nunca vendeu carros oficialmente, apenas via Citroën.
Já a Opel pode ser a cereja do bolo, visto que também não é comercializada no Brasil. Quais marcas a Stellantis pode colocar no Brasil sob o termo de “inédita”?
[Fonte: Automotive Business]
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