Um menino de 11 anos ficou com o pé deformado após a picada de uma cobra venenosa da espécie jararacuçu, enquanto brincava perto de um amontoado de madeiras. O acidente foi no domingo (31), em São Roque, São Paulo.
A criança precisou ser levada às pressas para o hospital, onde o estado de saúde era grave. Já nesta terça-feira (2), a família do garoto afirmou que ele se recuperava bem.
Segundo a mãe da criança, Thammy Grecco, a picada aconteceu na zona rural da cidade, quando seu filho João Pedro saiu com seu pai e avô até um pesqueiro, para pegar telhas doadas.
Enquanto os adultos trabalhavam, ele foi brincar perto de um amontoado de madeira, mas em seguida, voltou reclamando que teria machucado o pé.
Sem saber o que teria acontecido, ambos voltaram para casa, e foi lá que as dores ficaram intensas.
O pai lavou o pé da criança com água, e então o menino começou a gritar de dor. Com suspeita de uma picada de algum animal, ele foi socorrido na Santa Casa onde foi constatada a picada.
Pai da criança voltou até o local da picada
Enquanto João Pedro era atendido no pronto atendimento, ao lado da mãe, o pai voltou ao local e a cobra foi encontrada no monte de madeira, e identificada como sendo uma jararacuçu.
Devido ao veneno, o menino foi transferido para o Hospital Regional de Sorocaba, onde permaneceu até a terça-feira (2), em estado grave.
Embora tenha recebido o soro antiofídico, os médicos se preocupavam com a quantidade de veneno injetada e da velocidade com que ele percorre o sistema sanguíneo da vítima. Além disso, havia a possibilidade de amputação do pé, pois o veneno do animal tem propriedades necrosantes.
Recuperação
Ainda nesta terça-feira (2), a mãe de João Pedro afirmou que o filho se recupera bem. “Gostaria de agradecer a todos pelas orações, palavras de carinho e por toda ajuda que vocês têm nos dado. Nosso guerreiro está cada dia melhor e temos fé em Deus que logo estaremos em casa”, escreveu Thammy Grecco, em seu perfil na internet.
*Com informações do portal Correio do Interior e São Roque Notícias.
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