A Audi vai mudar seu negócio de vendas a partir de 2023. A marca alemã vai apostar na modalidade venda direta, mas não para os carros comuns e sim somente para os carros elétricos.
Pela proposta, a Audi venderá seus modelos e-tron diretamente ao consumidor, com as concessionárias sendo usadas como intermediárias. A marca de luxo de Ingolstadt segue os passos da Volkswagen, que começou a fazer o mesmo com os modelos ID.3 e ID.4.
Até agora, a Audi vendeu seus carros através de revendedores, como no Brasil, mas segundo o site alemão Automobilwoche, a coisa começa a mudar em 2023, pelo menos para os elétricos.
Um porta-voz da Audi disse: “este é um passo importante para a orientação centrada no ser humano de nosso modelo de vendas e o próximo passo lógico em um futuro elétrico”.
No entanto, o mesmo frisou que os revendedores da Audi “continuam sendo a espinha dorsal” do negócio da marca. O objetivo é ter uma “mudança rápida” no modo como os clientes compram carros elétricos.
A mesma fonte de informação falou ainda: “Estamos constantemente melhorando nosso sistema de vendas e projetando o conceito de vendas do futuro com nossos revendedores, a fim de aumentar a satisfação do cliente”.
Para a Audi, as vendas online trazem ao cliente uma nova experiência e agora estão ganhando cada vez mais importância. Ainda assim, a marca ressalta o contato humano como fundamental no ato da compra e as revendas continuam sendo parte disso.
A diferenciação na experiência premium é algo crucial para o negócio da Audi. Mas, as vendas diretas de carros elétricos com as quatro argolas começa inicialmente na Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha, Polônia, Irlanda e Suécia.
Já em relação aos demais mercados, a Audi considera a expansão, mas no momento a mudança se concentra na Europa. A VW deverá expandir ainda esse modelo de vendas com outras marcas do grupo.
Além de Audi e VW, a Mercedes-Benz já disse que considera fazer o mesmo, enquanto a BMW o utiliza na África do Sul. Na Nova Zelândia, Toyota e Honda já o praticam.
Segundo a Roland Berger, a venda direta reduz os custos de distribuição em até 10% no longo prazo. Já as revendas se mostram preocupadas com detalhes do negócio, como os preços para clientes e revendedores…
[Fonte: Auto News]
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