A reta final ‘inusitada’ da Meia Maratona de Pequim virou alvo de investigação para os organizadores do evento após imagens deixarem a dúvida se o vencedor da competição havia sido beneficiado por outros três corredores.
No vídeo, os quenianos Robert Keter e Willy Mnangat e o etíope Dejene Hailu aparecem se aproximando da linha de chegada, He Jie, de 25 anos, é visto a alguma distância atrás dos outros competidores. Porém, esses três atletas que estavam à frente do chinês parecem reduzir a passada, e acabam sendo ultrapassados por He Jie no último momento.
Em entrevista à AFP, um funcionário da administração municipal de Pequim responsável pelas questões esportivas falou sobre o caso.
“Estamos investigando os fatos” e, quando a investigação estiver concluída, “tornaremos públicas as conclusões”, disse.
Veja abaixo o vídeo do momento:
🔴 QUÉ ESTAFA!
Fue en el medio maratón de Beijing.
3 atletas africanos redujeron la velocidad deliberadamente para dejar ganar al atleta local, el chino He Jie.
🤷🏻♂️ En el video se ve claramente cómo, incluso le hacen señas para que se adelante.
🤨 pic.twitter.com/vcNEswANLS
— Lucho Runner ⭐️⭐️⭐️ (Lucho Mayorga) (@LuchoRunner) April 15, 2024
Em outras competições realizadas na China, o histórico de trapaças se faz presente. Em 2019, uma participante local foi flagrada pedalando numa maratona internacional em Xuzhou. No mesmo ano, uma equipe foi desclassificada dos Jogos Olímpicos Militares por ter se beneficiado da ajuda de espectadores e de atalhos.
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Fonte: www.canalrural.com.br
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