O Santos venceu o Palmeiras por 1 a 0 neste domingo (31), na Vila Belmiro, pelo jogo de ida da final do Campeonato Paulista. Apesar de ser uma vantagem mínima, o técnico Fábio Carille vê o resultado como importante para as pretensões do Peixe. O treinador exaltou a força do adversário e adotou discurso cauteloso antes da grande decisão.
“Estamos enfrentando um dos melhores times dos últimos anos, temos que ter humildade e respeito. Uma vantagem importante, mesmo a mínima é importante. Saí, sim, do jogo na terceira rodada e falei para todos que estavam no vestiário que eu gostaria de chegar na final com o Palmeiras. Vamos continuar com humildade para melhorar o que temos que melhoras e, quem sabe, buscar o título lá dentro”, disse Carille, que prosseguiu.
“Vamos olhar os dois lados: se tivéssemos caprichado, poderíamos ter feito, mas o Palmeiras também criou na bola aérea. É um jogo consistente deles o tempo todo. Saio satisfeito com o resultado, o Palmeiras poderia ter empatado. O resultado nessa fase da competição é de muita importância para nós”.
Carille relembra desejo de pegar Palmeiras na final
Além disso, Carille lembrou que, após perder para o Palmeiras em 28 de janeiro, desejou enfrentar o rival na disputa pelo título. A revelação foi feita na coletiva de imprensa feita na véspera do primeiro jogo da decisão.
“Não foi raiva do Palmeiras, nada disso (que o fez desejar o rival na final). É um time que está há quatro anos junto, queria enfrentar o melhor. Os dois melhores chegaram. Não imaginava que seria o Santos, mas na oitava ou nona rodada começamos a dar uma resposta muito legal. O grupo cresceu, respondeu”, completou o treinador.
Por fim, o treinador comentou sobre a presença de Neymar na Vila Belmiro. O craque esteve presente na final e levou a taça do Paulistão ao gramado. Contudo, Carille revelou que não viu a cena e preferiu que o astro não ”distraísse” a concentração dos jogadores, mas que ele foi importante para inflamar o estádio.
“O Neymar está aí no vestiário. É um nome muito grande no futebol mundial, muito se fala, se crítica, mas ele é craque, diferente. Fazer o que ele fez no Santos, no Barcelona, no PSG não é fácil. Gostei da ideia quando soube, infelizmente não vi ele entrando com a taça. Passou rápido pelo vestiário e eu prefiro assim. Tive uma experiência em 2017 com o Ronaldo, que apareceu só na hora da reza e foi embora. É um ídolo, mexe com todos, e temos que ter cuidado. No campo estava Pepe e Clodoaldo, isso só engrandece a festa. Isso nos motiva e motiva o torcedor”, finalizou.
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Fonte: www.canalrural.com.br
O conteúdo acima foi originalmente publicado no CanalRural e indexado ao Alta Notícias