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Os baixos níveis registrados no Rio Taxidermista, em Alta Floresta, mantêm o alerta vermelho dos efeitos do fenômeno climático El Niño na região. Nos primeiros 16 dias de novembro só choveu 10% da média histórica do período. O abastecimento à cidade vem sendo mantido com o auxílio de fontes alternativas de captação, numa operação logística liderada pela Águas Alta Floresta, empresa do grupo Iguá.
A água dessas represas, previamente testada pela concessionária, é bombeada até a estação de tratamento da cidade, onde passa por todo o processo para que esteja apta ao consumo humano, para só então ser distribuída na rede pública de saneamento. A captação de água no Rio Taxidermista ocorre com limitações. O corpo d’água chegou a marcar apenas 6 centímetros nesta estiagem prolongada. Na manhã desta sexta-feira (17), a régua oficial aponta 70 centímetros, mostrando o início da recuperação do rio.
Dados combinados de estações meteorológicas e satélite do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), divulgados pelo Climatempo, apontam que só choveu 24 milímetros em Alta Floresta de 1º a 16 de novembro. Média da série histórica dos últimos 30 anos para o mês é de 237 milímetros.
Mas apesar da chuva ocorrida ontem (16), a população precisa se manter focada no uso racional da água, evitando todo e qualquer desperdício e priorizando o uso da água para consumo humano. Ações simples, já conhecidas, devem ser colocadas em prática o tempo todo, na rotina doméstica. Banhos curtos, torneira fechada ao escovar os dentes ou lavar a louça, e máquina de lavar com o cesto cheio poupam litros preciosos de água.
O uso de mangueiras deve ser mantido suspenso. Use a vassoura na limpeza de varandas e calçadas e, se necessário, finalize com auxílio de balde. É preciso também estar atento a torneiras gotejando ou indícios de vazamentos internos, como manchas em paredes. Cada gota importa!
Fonte: Assessoria