Cocaína é encontrada em pertences de médico em Alta Floresta, profissional apresentava confusão mental

Um caso que tem gerado preocupação na cidade de Alta Floresta, no estado de Mato Grosso, veio à tona no último sábado (09), quando um médico de 51 anos, que atuava no Hospital Regional Albert Sabin, foi flagrado em um estado de saúde alarmante minutos antes de realizar uma cirurgia. O profissional, que não teve o nome divulgado, apresentou sinais de instabilidade, tremores, confusão mental e desmaio iminente, o que levantou sérias preocupações sobre a segurança dos pacientes sob seus cuidados.

De acordo com informações obtidas pela reportagem do Notícia Exata, o incidente ocorreu durante os procedimentos pré-operatórios, quando um servidor da unidade de saúde notou que o médico não estava em condições adequadas para realizar o procedimento. Ele estava visivelmente trêmulo, desorientado e com as pernas trêmulas, além de proferir palavras sem sentido.

Após ser impedido de entrar na sala de cirurgia devido ao seu estado precário de saúde, o médico conseguiu chegar até sua sala, onde recolheu seus pertences pessoais e deixou o hospital em um veículo de aplicativo. A situação tomou um rumo ainda mais preocupante quando um funcionário encontrou um invólucro contendo uma substância suspeita, similar à cocaína, entre os pertences do médico, levando-o a contatar a polícia imediatamente.

A Polícia Civil foi acionada e o profissional médico foi conduzido à delegacia, onde foi lavrado um termo circunstanciado de ocorrência. Posteriormente, ele foi liberado, mas o caso continua sob investigação.

Em resposta ao incidente, a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) emitiu um comunicado oficial, informando que o médico não faz mais parte da equipe médica do Hospital Regional de Alta Floresta. A SES-MT esclareceu que a unidade de saúde registrou um Boletim de Ocorrência no dia 09 de setembro, relatando o comportamento instável do médico durante seu plantão. Além disso, a direção do hospital comunicou o ocorrido ao Conselho Regional de Medicina (CRM) para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

Fonte: Alta Notícias

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