SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Cobiçada por todos os jogadores e treinadores do mundo, a Taça Fifa tem acesso restrito. São poucas as pessoas com autorização para segurá-la ou simplesmente tocá-la.
O troféu de ouro maciço, que pesa 6,14 kg e retrata duas figuras humanas segurando um globo, permanece sempre em posse da Fifa, a entidade máxima do futebol.
De quatro em quatro anos, ela viaja até o país-sede da Copa, e o capitão da seleção campeã tem o privilégio de colocar as mãos nela, adorando-a, beijando-a e erguendo-a antes de repassá-la aos colegas de equipe.
Texto no site da Fifa afirma que “o Troféu Fifa World Cup original só pode ser tocado e segurado por um grupo muito seleto de pessoas, que inclui ex-vencedores da Copa do Mundo e chefes de Estado”.
Não há menção ao próprio presidente da Fifa ter autorização, porém deduz-se que isso é permitido porque o atual, Gianni Infantino, o pegou neste domingo (18) antes de dá-lo ao argentino Lionel Messi.
De acordo com a Fifa, “o time vencedor da Copa do Mundo retém o troféu autêntico temporariamente e recebe permanentemente o troféu da edição do torneio, o Troféu do Vencedor da Copa do Mundo da Fifa [que é banhado a ouro, em vez de ouro maciço, e gravado com o ano, o país anfitrião e os vencedores do respectivo evento]”.
No ano da realização da Copa, a Fifa promove, em evento organizado por um de seus patrocinadores, um tour pelo mundo do troféu original, oferecendo às pessoas a oportunidade de estar perto dela -só perto, pois tocar não é para os “comuns”.
Pelo menos uma vez, contudo, o regulamento do “não me toque” foi descumprido, e pela ação de um brasileiro.
Depois de o Brasil faturar o tetracampeonato, em 1994 nos EUA, o treinador Carlos Alberto Parreira, com a taça nas mãos, desfilou pelo gramado do estádio Rose Bowl, em Pasadena, falando várias vezes aos torcedores próximos: “Pode tocar que ela é nossa”.
E os “mortais” puderam encostar no troféu.
Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/esporte
Artigo extraído do site Só Notícias