O Decreto 11.055 do dia 28 de abril de 2022 e publicado no Diário Oficial da União no dia seguinte, passou a valer no dia 1 de maio e apenas a Ford se manifestou até agora sobre o assunto.
A marca americana reduziu os preços da picape Ranger nas versões Black e Storm, além da importada Maverick e da van Transit na versão Furgão.
Apesar de o decreto ampliar a redução do IPI para diversos setores em 35%, no caso do setor automotivo, a conta só fechou para picapes e comerciais leves até 5 toneladas de PBT (Peso Bruto Total).
Com isso, uma nova redução de preços só deverá ser verificada em veículos desses segmentos, possivelmente um alvo do governo para estimular a economia no mercado automotivo.
De acordo com a consultoria Bright Consulting, a alíquota para picapes e comerciais leves até 5.000 kg de PBT será de 5,2% em comparação com os 6,52% anteriores.
Nos cálculos da consultoria, a redução de preços será de 2,59% em comparação com preços anteriores à redução, quando a alíquota era de 8% e, em relação à primeira redução, esta passou para 6,52%.
Segundo a Bright, a redução nos preços será de 2,59% em comparação com janeiro e 1,23% em relação a abril.
Assim, o que se espera é que as marcas de automóveis reduzam em média esse percentual, mas a consultoria pondera, já que essa redução de pouco mais de 1,2% só se dará se o fabricante aplicar 100% da redução.
Também é importante considerar outras variações que podem influenciar na decisão dos fabricantes de aplicar ou não a redução ao preço vigente.
A crise de semicondutores é uma delas, visto que atinge duramente o setor automotivo, elevando os custos de operação e também de aquisição de insumos e componentes.
Também devido à variação cambial, os preços estão sendo reajustados em média uma vez por mês e isso mina qualquer tentativa de reduzir o IPI em 35%, medida que vale até 31 de dezembro de 2026.
[Fonte: Estadão]
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