A chinesa BYD anunciou oficialmente que não produzirá mais carros com motor a combustão. Bom, pelo menos os híbridos permanecerão em linha com os elétricos, que são o futuro da marca.
Em março, a BYD vendeu 104.338 carros híbridos e elétricos, com 50.674 do primeiro e 50.668 do segundo tipo.
Com 9% de participação no mercado de carros elétricos em 2021, a BYD é tida como uma das principais rivais da Tesla, mas a empresa não tem ambições tão veladas quanto a empresa de Elon Musk.
Mesmo estando atrás de Tesla, Volkswagen e SAIC, na produção de carros elétricos, a BYD fomenta sua própria tecnologia, iniciada com baterias de fosfato de ferro e agora com a Blade.
O mais recente produto da marca, o BYD Seal, é um carro desenvolvido desde o zero para ser um sedã elétrico altamente conectado.
Atualmente, a BYD tem uma série de modelos eletrificados, projetados para usar motores a combustão, não sendo assim um retrato daquilo que a marca quer no futuro, ao contrário do Seal.
Usando um termo militar bem famoso da Marinha Americana, o BYD Seal – outros mais recentes empregam termos militares navais também – tem 4,80 m de comprimento e 2,92 m de entre-eixos.
Hoje, a BYD tem modelos com versões híbrida comum, plug-in e elétrica, assim como produtos sobrepostos com até quatro compartilhando a mesma carroceria.
A tecnologia DM-i é usada pela BYD desde o início como forma de eletrificar seus carros mais rápido e estreará no Brasil no segundo semestre a bordo dos modelos Qin e Song.
Além dos carros híbridos e elétricos, a BYD promove sua imagem com caminhões e ônibus elétricos, incluindo chassis no Brasil, bem como painéis solares e baterias estacionárias.
Por aqui, a BYD tem fábrica em Campinas-SP para chassis de ônibus elétricos e painéis solares.
A marca atua ainda no segmento ferroviário com o monotrilho em São Paulo.
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