A Dacia está comemorando 10 milhões de carros produzidos desde 1968, quando o Dacia 1100 inaugurou a fábrica da montadora romena.
Desconhecida fora do leste europeu, ainda fechado pelo Pacto de Varsóvia, a Dacia ressurgiu no cenário europeu ao ser comprada pela Renault em 1999.
Seguindo a estratégia de fabricantes do lado ocidental da Europa, a Renault aproveitou a Dacia para se expandir nos novos mercados do leste.
Contudo, ao lançar o Dacia Logan, a marca francesa mudou a estratégia e levou a romena para os europeus ocidentais, criando uma marca de baixo custo.
De lá para cá, a Dacia viu suas contemporâneas do leste desaparecerem, com exceção da Skoda, que se tornou uma marca quase global, deixando de fora apenas as Américas.
A Dacia, de certa forma, também seguiu a marca tcheca, mas usando a Renault para atingir regiões como América do Sul e Índia, por exemplo, sem contar a Rússia.
Com Sandero e Duster, a Dacia avançou rapidamente até o Duster Urban Grey Limited Edition, o carro número 10.000.000, que saiu de Mioveni, Romênia.
Tendo fábricas no Marrocos e na Argélia, além da Romênia, a Dacia recebe ainda da China o Spring, versão da marca para o Renault Kwid E-Tech, lançado aqui recentemente.
Atuando em 44 países, a Dacia tem um portfólio basicamente pensado para oferecer o necessário para quem quer um carro com bom custo-benefício.
Integrada à Renault, a Dacia produziu 2,6 milhões Sandero e Sandero Stepway, 2,3 milhões de Dacia 1300 (e variantes), 2,1 milhões Duster e 1,95 milhão Logan e Logan MCV.
Usando a plataforma modular CMF-B nos Logan e Sandero, a Dacia tem ainda motores a gasolina, diesel e GNV, destacando-se o motor 1.0 TCe de 100 cavalos.
Agora, o desafio será eletrificação, iniciando pelo Spring e buscando novos modelos hibridizados, como possivelmente será o SUV médio de baixo custo, o Bigster, após o Jogger, é claro.
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