
Até agora, a Volkswagen falou somente na produção da minivan ID Buzz em Hannover, Alemanha, contudo, parece que as coisas podem mudar e isso pode beneficiar os americanos.
A mudança na fala da VW sobre a ID Buzz ocorreu devido ao lançamento do produto no mercado americano através do festival South by Southwest em Austin, Texas.
Segundo se comenta nos EUA, a reação do público foi muito positiva para a Volkswagen a ponto da montadora agora considerar a possibilidade de produção do veículos nos states.
Scott Keogh, CEO da Volkswagen of America, disse: “A demanda está no teto — é super alta — então acho que teremos que dar uma boa quantidade de pensamentos estratégicos nessa frente”.
Keogh continuou: “Obviamente, haverá um grande impulso no lançamento; acho que isso não é surpresa. Na minha opinião, acho que é sustentável quando você vê a quantidade de demanda”.
Pois é, o executivo deu uma boa dica do que a VW está pensando no momento. Com 120.000 unidades planejadas anualmente, a demanda pelo carro nos EUA só seria viável se realmente cair nas graças do cliente.
Por ora, ainda é cedo para imaginar o volume de vendas de uma minivan elétrica com visual inspirado no passado. Não se sabe exatamente o que este apelo emocional será capaz de produzir em vendas.
Scott Keogh comentou mais: “Carros como este fazem a coisa mais importante. O negócio é bom, ganhar dinheiro é bom, mas fazer com que a marca seja apreciada e amada novamente, é onde queremos chegar, e é isso que estamos fazendo”.
Antes ele disse que localizar o veículo não estava nos planos, mas mudou de ideia: “Eu teria me esforçado mais para localizar o carro e localizar o carro mais cedo, sem dúvida”.
Ele citou um revendedor pequeno que esperava ter um ou dois pedidos, mas recebeu 75 com US$ 500 de sinal cada, por uma versão americana ainda não lançada e que só deve chegar em 2024.
Como já sabemos, os EUA foram altamente receptivos para os produtos da VW e a clássica Kombi virou símbolo da contracultura numa época efervescente.
Diferente do mercado americano, a Kombi tem um apelo emocional mais comercial aqui no Brasil, ainda que existam muitos entusiastas do modelo e até tenha se criado uma “indústria” de restauração e exportação da primeira geração.
Ainda assim, o fim da Kombi aqui obrigou a um “deslançamento” por parte da marca, com forte apelo emocional.
Haverá a mesma comoção com sua chegada aqui? O nome Kombi de alguma forma ainda tem peso?
[Fonte: Auto News]
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