Futura picape média da Kia pode ser feita no Mercosul

 

kia pickup

A Kia está acelerando seu plano de eletrificação com 14 novos modelos nos próximos anos, seguindo a política mundial do setor. Contudo, a marca coreana tem outro plano também, este bem mais tradicional.

Segundo um relatório, a Kia prepara uma picape média tradicional para buscar players como Toyota Hilux e Ford Ranger em certos mercados, incluindo os emergentes.

Sabe-se agora que este produto terá versão tanto a diesel quanto elétrica e, com cabine dupla, buscará atuar com mais forças em regiões como Austrália, África do Sul, Sudeste Asiático e América Latina.

Será uma picape bem tradicional, mas usando uma nova arquitetura com células de tecnologia e-GMP, ainda que não seja um monobloco, com no caso da Hyundai Santa Cruz.

Isso indica que a Kia não atuará no mesmo segmento da Santa Cruz, focando um nível acima, onde as picapes médias tradicionais exploram.

Contudo, as características e orientação do produto global podem impedi-lo de ser vendido nos EUA, ainda que seja cedo para afirmar isso.

O motivo é que a Ford, por exemplo, conseguiu padronizar sua picape Ranger para atuar dentro e fora da América do Norte.

Nissan e Toyota, por exemplo, preferiram manter suas recentes Frontier e Tacoma, distantes de Navara e Hilux.

O mesmo caminho foi seguido pela GM, que deve retroceder com a próxima geração das Chevrolet Colorado/S10.

Então, a Kia pode acabar mergulhando no mundo das picapes bem em seu centro nervoso, o mercado americano.

Todavia, aonde será feita? A Coreia do Sul surge como um produtor de nível global, porém, para os EUA, a picape Kia precisará ser localizada no território americano ou no México.

Para a Ásia e Oceania, a África do Sul pode ser um ponto de apoio para os coreanos e talvez até dispense a Coreia de fabricá-la.

Já na América Latina, contudo, a produção mexicana não será adequada para atingir o Mercosul.

Assim, parece provável que Uruguai ou Argentina possam assumir a tarefa de produzi-la.

O Brasil está descartado por conta do caso Ásia Motors, que impede a Kia de produzir aqui sem antes quitar uma dívida bilionária com o governo federal.

[Fonte: Cars Guide]

 

 

 

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