Bugatti Veyron: preço, velocidade máxima, motor, desempenho

Bugatti Veyron: preço, velocidade máxima, motor, desempenho

Bugatti Veyron. O mais famoso bólido da marca francesa é uma máquina de tirar o fôlego. O hiperesportivo da Alsácia surgiu para colocar o fabricante fundado em 1909 de volta ao estrelato.

O Veyron é o segundo modelo contemporâneo da Bugatti, que foi renascida no início dos anos 90, mas que não teve o sucesso merecido com o EB110.

Para se tornar o super carro que foi em seu momento, o bólido precisou do apoio de um fabricante importante, a Volkswagen.

Com suporte alemão, o Veyron nasceu para bater recordes e se digladiar pela alta velocidade com Koenigsegg CCX, SSC Ultimate Aero e Hennessey Venon.

Construído em duas partes, unidas por 28 parafusos de titânio, o Veyron é uma obra de arte sobre rodas, assim como o irmão mais novo, o Bugatti Chiron.

Bugatti Veyron – detalhes

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Poderoso, o Bugatti Veyron se apoia em uma verdadeira usina de força na forma do monstruoso WR16, o super motor do grupo Volkswagen, construído especialmente pela Bugatti Engineering GmbH.

Tendo 16 cilindros, 64 válvulas e quatro turbos, o WR16 empurrou uma carga de cavalaria de 1.001 ginetes para começar a “batalha de Veyron”, travada contra seus rivais suecos e americanos.

O objetivo era vencer no campo da velocidade acima dos 400 km/h, obtendo assim o recorde, conquistado em um nível de aceleração muito acima dos carros de Ferrari, Porsche, Lamborghini ou McLaren.

Para isso, o Bugatti Veyron precisou de uma enorme equipe de engenharia e uma linha de montagem moderna, ainda que manual, em Molsheim, cidade de origem e cultura alemã na França.

Unindo o luxo e a elegância de um carro que poderia estar na sala de estar de um bilionário ou trafegar pela Autobahn a mais de 400 km/h, o Veyron será lembrado por ser um “Rolls-Royce hiperesportivo”.

Bugatti Veyron: preço, velocidade máxima, motor, desempenho

Feito em fibra de carbono, alumínio, magnésio e outras ligas, o Bugatti Veyron foi um carro altamente personalizável e teve várias edições especiais.

Para se ter uma ideia, um Veyron tinha opção de oito tipos de fibra de carbono para exposição ao exterior e não propriamente em relação à rigidez torcional, de nível elevadíssimo.

Além disso, reunia-se em uma paleta, 23 cores externas, mais 31 cores de couro, além de outras 8 de Alcantara. Fora isso, os detalhes no Veyron eram levados ao extremo.

Só as costuras somavam 30 opções de cores, fora os 18 modelos de carpete e 11 tonalidades dos cintos de segurança. Tudo isso num ambiente rico em alumínio, fibra de carbono, aço escovado, magnésio, titânio, entre outros metais nobres.

Não suficiente, a Bugatti firmou um acordo com a customizadora Mansory, que criou três edições especiais do Veyron para clientes ainda mais exigentes.

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Em seus 10 anos de vida, o Bugatti Veyron basicamente foi oferecido em quatro variantes de estilo de carroceria e potência. O modelo inicial era um cupê de motor central essencialmente.

Contudo, surgiram o Veyron Grand Sport, um targa em 2009, enquanto o Super Sport atingiu a marca de 1.200 cavalos, um ano depois. Para completar esse último, o Grand Sport Vitesse chegou em 2012.

Em 2015, o Veyron encerrou sua carreira com alguns recordes no histórico, como em 2010, quando o Veyron Super Sport alcançou a marca de 431,072 km/h.

Isso o fez o carro de produção em série mais rápido do mundo, indo direto para o Guinness Book. James May, do Top Gear, chegou a 407 km/h no oval da Volkswagen na Alemanha.

Ainda assim, o Veyron era limitado a 343 km/h, ainda que disponível com uma chave de checagem, que o liberava até a velocidade final.

Fora da realidade em luxo e também em poder, o Veyron era igualmente feito para poucos. Seus preços ficavam sempre acima dos € 2 milhões.

Bugatti Veyron – equipamentos

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O Bugatti Veyron foi um carro muito mais luxuoso do que se esperava de um hiperesportivo, geralmente devotado apenas à velocidade.

Talvez apenas a Pagani alcance a Bugatti em luxo a bordo, ainda que esta seja mais exótica. Baixo e largo, o Veyron media 4,462 m de comprimento, 1,998 m de largura, 1,204 m de altura e 2,710 m de entre eixos.

Feito para dois, naturalmente, tinha carroceria cupê ou targa, com teto retrátil automaticamente. Ele empregava rodas cromadas aro 21 polegadas de fibra de carbono com pneus 265 ZR21 na frente e 365 ZR21 atrás.

Com vincos imitando o capô clássico curvado na frente, onde os faróis full LED retangulares dominavam, o Veyron tinha ainda portas e colunas laterais em “C”, remetendo aos clássicos da Bugatti.

Duas tomadas de ar sobre a traseira eram características, assim como as quatro lanternas circulares e o escape único traseiro com os dois profundos difusores de ar.

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Por dentro, o console de alumínio com detalhes brilhantes era outro destaque, assim como a alavanca de transmissão alta, herdada pelo Chiron.

O cluster em formato análogo e o volante de três raios com paddle shifts de magnésio, chamavam atenção.

Com muito couro natural e Alcantara, o habitáculo tinha detalhes em metais nobres e revestimentos exclusivos, dependendo da edição.

Os bancos em estilo concha eram volumosos e possuiam cintos de quatro pontos para maior segurança dos ocupantes.

Bugatti Veyron – motor

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O WR16 do Bugatti Veyron é um motor enorme e potente, sendo atualmente o maior da indústria automotiva mundial, tendo 7.993 cm³ e estrutura feita em alumínio forjado, com virabrequim em aço forjado.

Os cabeçotes são forjados também e possuem duas bancadas de oito cilindros cada, ostentando dois comandos de válvulas variáveis acionados por correntes.

Com bobinas individuais, as 16 velas dos cilindros produzem uma combustão com plasma, mas a injeção de combustível é indireta, feita nos coletores de magnésio forjado.

Cada pistão tem quatro válvulas e suas bielas são de titânio, assim como as paredes dos cilindros. Tendo dois circuitos de refrigeração, o WR16 tem 40 litros de líquido de arrefecimento.

Além disso, há também um sistema separador para refrigeração dos três intercoolers, que consumem mais 15 litros de líquido para resfriar a admissão de ar nas câmaras de combustão.

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Tendo duas bancadas de 15° e um V central de 90°, o WR16 é um monstro que consome 16 litros de óleo lubrificante Castrol Edge 10W60 a cada revisão, custando cada litro quase R$ 200,00.

Ele entrega 1.001 cavalos a 6.000 rpm e 127 kgfm de 2.200 rpm a 5.500 rpm. Já o Veyron Super Sport e o Grand Sport Vitesse possuem 1.200 cavalos a 6.400 rpm e 152,4 kgfm de 3.000 rpm a 5.000 rpm.

A transmissão do Bugatti Veyron é uma caixa automatizada de dupla embreagem feita pela Ricardo, não correspondendo à DSG usada pelo grupo alemão Volkswagen, que vem da BorgWarner.

Com sete velocidades, tem discos de magnésio e engrenagens mais fortes, porém, se ocorrer uma quebra, ela custa US$ 120.000 para ser substituída.

Esse câmbio é acoplado ao sistema de tração permanente nas quatro rodas da Haldex. Para dar suporte a todo esse engenho, a Bugatti adicionou 3 radiadores do motor e 3 resfriadores dos intercoolers.

O conjunto possui ainda um radiador de óleo do motor, outro da transmissão e mais um circuito para os diferenciais. O ar condicionado é outro que tem seu próprio radiador.

Bugatti Veyron – desempenho e consumo

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O Bugatti Veyron era um bólido feito para um motorista experiente alcançar altas velocidades, ainda que os donos sejam na maioria pilotos, amadores ou profissionais.

Com dinâmica de condução para ser um carro de luxo em altas velocidades, o Veyron decolava de 0 a 100 km/h em 2,46 segundos, independente da versão ou potência.

Para chegar aos 200 km/h, os Veyron e Veyron Grand Sport precisavam de 7,3 segundos, enquanto os Super Sport e Grand Sport Vitesse o fazia em 6,7 segundos.

Na marca dos 300 km/h, os dois primeiros, com 1.001 cavalos, faziam em 16,7 segundos, com os outros dois a obter 14,6 segundos.

No entanto, a emblemática marca dos 400 km/h tinha enorme diferença entre eles. As versões de 1.001 cavalos o faziam em 55,6 segundos contra 40 segundos com as opções de 1.200 cavalos.

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O “0-400-0” como do Chiron não foi avaliado, sendo comparados mesmo em “0-300-0”, ou seja, indo até 300 km/h e parando totalmente.

Assim, o Veyron “1001” fazia em 27,8 segundos, com o Veyron “1200” em 22,5 segundos.

Para alcançar a máxima, o Bugatti Veyron exigia um modo de seleção com checagem de alguns itens efetuados pelo piloto e automaticamente.

A suspensão era abaixada de 12,5 cm para 6,5 cm e a asa traseira recolhida, assim como os spoilers dianteiros se fechavam. Com o modo de largada acionado, o Veyron ia até 408 km/h.

Nos Super Sport e Grand Sport Vitesse, era limitado a 415 km/h, apesar de ter chegado a 431 km/h. Assim como no Chiron, o motivo da limitação eram os pneus.

Sem condições de se manter em alta velocidade constantemente, o Veyron precisava desacelerar logo que alcançasse a final, de modo a evitar a desintegração dos pneus.

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O esforço sobre cada roda e pneu era extrema o suficiente para que, normalmente, um Veyron precisasse trocar o jogo de pneus a cada 4.000 km e as rodas em intervalos de 12.000 km.

Cada jogo custa US$ 25.000 atualmente e a colocação dos pneus nas rodas não sai por menos de US$ 70.000, sendo feita apenas na fábrica da Bugatti.

Deve-se lembrar que as rodas são de fibra de carbono e que o Veyron ficaria sem combustível com apenas 8 minutos na velocidade final, secando completamente seu tanque de 100 litros.

Valendo milhões, o Veyron é um carro que consome mais de US$ 300 mil a cada quatro anos em revisões. Só a troca de óleo exige 16 litros de lubrificante e 55 litros de líquido refrigerante.

Trata-se de um custo elevado, porém, o Veyron vale milhões, fosse novo ou usado. Seu consumo na estrada em velocidade padrão da rodovia, era de 5,9 km/l.

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Na cidade, caía para 3,4 km/l, o que não era de surpreender. Na velocidade final, o consumo atingia gritantes 1,28 km/l.

Com aceleração de mais de 1,0 g, desaceleração de 1,3 g e aceleração lateral de 1,4 g, o Bugatti Veyron era um caça a jato, ainda que sua função fosse como de um interceptador em delta…

Apesar da alta capacidade de manobra, o Veyron voava bem mesmo era em linha reta, para alcançar os números elevados sem um pós-combustor…

Devorador de pista, precisava de meio quilômetro para reduzir de 400 km/h até a imobilidade, ainda que tudo fosse feito em 10 segundos, segundo a Bugatti.

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No processo de frenagem, a asa traseira se erguia a 200 km/h como um flap de avião para aumentar o arrasto aerodinâmico e manter o Veyron ainda mais preso ao chão.

Para uma condução normal, o Veyron ajustava a suspensão de 12,5 cm de altura livre do solo até 220 km/h, quando a mesma abaixava para 9 cm e a dupla de spoilers, assim como a asa eram acionados.

Nesse modo de “passeio”, o Veyron não passava dos 343 km/h. Assim, podia-se aproveitar mais a condução não em busca de atingir algum recorde eventual, mas pelo puro prazer da alta velocidade.

No Veyron Grand Sport e seu irmão Vitesse, o teto podia ser retraído até 360 km/h, mas para recolocá-lo automaticamente, era necessário baixar a velocidade para 160 km/h.

Bugatti Veyron – história

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O Bugatti Veyron teve seu desenvolvimento iniciado a partir da comprada dos direitos pela Volkswagen em 1998. Antes, a marca estava baseada na Itália, onde funcionou de 1991 até pouco antes de ser vendida.

A Volkswagen decidiu levar a Bugatti de volta para Molsheim, França, onde construiu uma moderna fábrica em formato oval, como o radiador clássico da marca.

Lá, iniciou um projeto ambicioso para criar um super carro capaz de chegar a 400 km/h. Este seria um sucessor do EB110 e a ideia era realmente insana, visto que usaria o monstruoso W18.

A Bugatti usou esse W18 de 6.3 litros, criado pela junção de três VR6, mas com aspiração natural e 563 cavalos. Um dos conceitos era o Chiron, assim como houve um Veyron 18.4.

Por fim, a VW decidiu fazer um W16 e batizou o futuro carro de Veyron 16.4, com o primeiro protótipo iniciando em 2003 e a produção já em 2005.

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Ao longo da carreira, o Veyron teve edições especiais, como Pur Sang, Fbg par Hermès, Sang Noire, Bleu Centenaire, Jean-Pierre Wimille, Achille Varzi, Malcolm Campbell e Hermann zu Leiningen.

Estes últimos, antigos pilotos da Bugatti. Houve ainda Sang Bleu, L’Or Blanc e Bernar Venet, bem como edições de Dubai. As últimas foram Le Ciel Californien, 1 of 1 e La Finale.

Todos os familiares diretos de Ettore Bugatti — inclusive ele próprio, o fundador da marca — foram homenageados com edições especiais.

Com três customizações da Mansory e mais os exemplares comuns, o Bugatti Veyron teve 450 carros produzidos em 10 anos.

Bugatti Veyron – fotos

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