
O IIHS, o Instituto de Segurança nas Estradas das Seguradoras dos EUA, revelou um estudo que aponta maior risco de morte para motoristas mais velhos nos chamados “carros de aposentadoria”.
Estes são modelos mais antigos, simples e menores que os modelos atuais, preferidos pelos condutores de maior faixa etária, porque não apresentam a parafernália tecnológica atual, que muitos acham complicada.
Ainda que o estudo tenha apontado que os motoristas mais antigos tenham reduzido o número de mortes no trânsito, inclusive de acidentes, a IIHS alerta que eles correm mais riscos com carros desatualizados.
Segundo o estudo, motoristas entre 70 e 80 anos estão rodando cada vez mais e viajando com frequência, porém, a segurança dos carros usados por esses condutores está aquém do necessário para a faixa etária.
Para IIHS, estes motoristas idosos não sobreviveriam a boa parte dos acidentes envolventes tais veículos.
Com idade mais avançada, os motoristas idosos correm um risco maior de lesões, que seriam bem reduzidas em carros mais novos.
Nas contas, a IIHS diz que um motorista com 75 anos ou mais, tem 4 vezes mais chance de morrer em um acidente que um condutor mais jovem em impacto lateral.
Num impacto frontal, as chances de morrer são três vezes maiores.
Numa pesquisa com 900 motoristas de idade s entre 35 e 54, bem como de 70 anos ou mais nos EUA, a IIHS indicou que os condutores mais velhos são mais propensos a dirigir carros com idade média de 16 anos, que a outra faixa etária.
Jessica Cicchino, vice-presidente de pesquisa do IIHS e coautora de ambos os estudos, diz: “Persuadir os motoristas mais velhos a dar uma nova olhada nos veículos que dirigem pode reduzir substancialmente as fatalidades em acidentes”.
Mesmo na realidade americana, Cicchino reconhece: “Um grande desafio é que, para quem tem renda fixa, o custo muitas vezes se sobrepõe a outras preocupações.”
A pesquisa informou ainda que esses motoristas são os menos propensos a comprar carros com menos de três anos de uso.
A maior parte desses carros de 16 anos não possuem sistemas como controle de estabilidade ou airbags laterais.
Sedãs e hatchbacks são os carros mais comuns na terceira idade americana, com a diminuição gradual de uso de utilitários esportivos.
A maioria concordou que um carro de 10 anos é tão seguro quanto um zero km, mas os motoristas antigos que possuem carros novos, discordam.
Cicchino finaliza: “Os motoristas mais velhos que participaram da pesquisa não pareciam entender o valor dos recursos de segurança de veículos de hoje”.
[Fonte: IIHS]
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