Volkswagen quer exportar híbrido flex

Volkswagen quer exportar híbrido flex

Com o investimento de R$ 7 bilhões, a Volkswagen também planeja iniciar a produção de híbridos flex para atender o mercado nacional e também o internacional. A idiea é aproveitar aqui o potencial do bioetanol, mas visando outros mercados.

Pablo Di Si, comentou à imprensa que o produto será uma “jabuticaba para exportação”. A tal “fruta” da VW visa mercados que, assim como o Brasil, serão mais lentos na eletrificação por falta de infraestrutura e apoio do governo.

Nesse caso, ele mencionou na nota oficial: “pense globalmente, aja localmente”. Na região, grandes players como Argentina e México não deverão alcançar a mesma velocidade de eletrificação que os mercados consolidados.

Por aí, a VW conseguiria atingir esses mercados com os híbridos flex, que também funcionam com gasolina. Contudo, seria necessário investimento desses e de outros governos para a introdução do etanol como opção de combustível, mas num segundo plano.

Di Si prometeu que o híbrido flex da VW surgirá após 2023, mas não detalhou como será o projeto. A hibridização flex deverá passar por estágios de desenvolvimento tecnológico por aqui. Inicialmente, o MHEV seria uma solução de baixo custo, especialmente com 12V.

Volkswagen quer exportar híbrido flex

Contudo, se a VW estiver realmente acelerada por aqui, pode passar direto para o híbrido de fato, sem recarga externa. Pelo que se sabe, até hoje apenas o Jetta recebeu essa tecnologia na Europa e EUA, especialmente.

O motor 1.4 TSI trabalhava com um elétrico e o Jetta da geração anterior, se resolvia com isso no mercado americano, ao mesmo tempo em que o “Clean Diesel” formava a bola de neve que seria o Dieselgate.

O propulsor já é nacional e poderia fornecer a força desejada para um SUV híbrido, como T-Cross (visando uma ação da Toyota) e Taos, este contra o atual Corolla Cross. Versões topo de linha de Polo e Virtus (no lugar do GTS) poderiam aparecer como e-Hybrid também (GTE seria plug-in…).

A existência de híbridos baratos, mesmo usando motores menores, seria interessante, mas os custos deverão impedir tão ação. Para a Índia, o desenvolvimento brasileiro da VW será repassada para a filial daquele país, que também apostará no etanol.

Numa segunda etapa, o híbrido com células de combustível usando etanol, uma tecnologia que realmente a VW gastará muito tempo para desenvolver, o que a Nissan vem fazendo há alguns anos e ainda não conseguiu entregar a proposta.

[Com informações da Auto Data]

 

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