A Nissan decidiu acelerar seu processo de eletrificação que, em comparação com outras japonesas, até que estava adiantado. A montadora nipônica anunciou um plano de US$ 17,6 bilhões de investimento até 2027 para dispor de 23 modelos novos até 2030.
Todos eles serão elétricos e a empresa aproveitou o Salão de Tóquio para mostra quatro propostas futuras nesse novo plano, considerado ambicioso no cenário japonês.
Dos 23 modelos eletrificados, 15 serão totalmente elétricos, mas a Nissan não falou nada sobre células de combustível.
Nesse caso, de interesse brasileiro, dada a tecnologia SOFC para uso com etanol. Pode ser que a Nissan faça como a VW, criando um centro de P&D global no Brasil para desenvolver e exportar essa tecnologia.
De qualquer forma, a montadora não ficará distante de Honda Toyota na aplicação de soluções alternativas no âmbito do mercado japonês.
Agora, o foco da Nissan é ter 20 novos modelos elétricos até 2026, reduzir para US$ 75/kWh do custo da bateria, mas objetivando US$ 65/kWh, chegando a 68% de redução dos custos de produção das baterias em 2028, sem o uso do cobalto.
Tem como meta também reduzir em um terço o tempo de recarga dos carros elétricos e aumentar a capacidade de produção de baterias para 130 GWh em 2030.
O plano de Nissan também inclui 2,5 milhões de carros ao ano com o ProPilot e a tecnologia LiDAR em alguns produtos.
Entre as propostas apresentadas em forma de conceito, a Nissan destaca o crossover elétrico Nissan Chill-out, com tração integral.
Ele é feito sobre a plataforma CMF-EV e tem porte menor que o conceito do EV36Zero, que originou o Ariya.
Outra proposta é do Max-out, um roadster ultraleve e tração nas quatro rodas. A Nissan também apresentou um SUV compacto chamado Hang-out com layout bem futurista, além de uma picape com cabine simples, chamada Surf-out.
Longe de uma Frontier, ela pode ser a idiea da Nissan para uma picape monobloco elétrica para rivalizar com Chevrolet e Ford.
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