Ela fechou julho com 26,90% de market share no mercado nacional e se tornou o único grande player do setor automotivo a manter um ritmo regular de produção, sustenta assim as vendas durante a crise dos chips.
Contudo, mesmo a Fiat se mantendo “bem” na situação em que se encontra o mercado, é igualmente afetada pela falta de semicondutores e hoje suspendeu um turno de trabalho na fábrica de Betim.
A suspensão começou no dia 2 de agosto e durará 10 dias, motivado para “ajustar produção à disponibilidade de semicondutores”. Ainda assim, a suspensão não deverá impactar tanto na produção e muito menos nas vendas.
Com a aproximação da produção do Pulse, a Fiat nem pode pensar em ficar sem semicondutores na produção do SUV subcompacto, que provavelmente deve ter até estoque de chips para garantir a demanda pelo produto, que será alta.
Maior fábrica da Fiat, Betim produz atualmente os modelos Mobi, Uno, Argo, Grand Siena, Doblò, Strada e Fiorino. Destes, três modelos sairão de cena ao fim do ano, mas a Fiat acrescentará os projetos 363 e 376, com altos volumes.
Por ora, a Fiat tem lidado bem com os fornecedores, tanto para os produtos feitos em Betim, como para o Cronos na Argentina e a Toro em Pernambuco. No geral, a Stellantis não está tendo o mesmo impacto aqui que na Europa e EUA.
As marcas Jeep, Peugeot e Citroën estão com volumes adequados para o momento, embora as francesas tenham vendas menores dado suas linhas de produto, com os 208 e 2008 para o leão, assim como somente o C4 Cactus no duplo chevron.
Apesar da ameaça de falta de semicondutores, a Stellantis sustenta 40% do mercado nacional atualmente, o que é uma notícia boa, visto que GM e VW foram muito impactadas, o que reduziu a oferta de carros novos, aumentando os preços do zero km e até do usado.
[Fonte: AB]
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