Falando sobre a histórica fábrica de Lingotto, em Turim, onde tem 28 mil plantas, a Fiat prometeu seguir outras marcas europeias no processo de eletrificação do mercado europeu com um portfólio 100% elétrico em 2030.
Considerado um dos maiores jardins suspensos da Europa, Lingotto será o espelho da Fiat para sua missão futura no mercado europeu, que se move aceleradamente para eletrificação plena, ainda mais após o Euro 7.
Num projeto que ainda envolve a cidade de Turim, a Fiat quer também iniciar suas mudanças para iniciar a eletrificação a partir de 2025, finalizando o processo em 2030. Isso significa que motores como Multijet e Firefly desaparecerão da Europa até o fim da década.
Mas, será que a Fiat conseguirá ser uma marca popular na Europa após a eletrificação? Um dos projetos que deve manter a bandeira, conhecida por carros compactos e baratos, é o Centoventi.
Com modularização de baterias e a busca de baixo custo na produção, a Fiat deverá ter produtos com margens bem melhores que aquelas hoje presentes no Fiat 500e, por exemplo.
O custo médio igual ou abaixo dos US$ 100/kWh é o ponto de virada para tornar o carro elétrico um produto acessível no patamar dos carros a combustão.
Na Stellantis, a Fiat deverá se beneficiar com o programa de eletrificação oriundo da PSA e novo projeto do Centoventi, obtendo assim margens que possam ser viáveis para manter-se no mercado.
Por aqui, a Fiat não deverá seguir a matriz italiana devido à realidade brasileira. Sem um plano definido de futuro automotivo, o Brasil ainda é uma incógnita mundial sobre a eletrificação.
Sem política nacional de longo prazo, seja para carros elétricos, seja para carros com células de combustível com etanol, a Fiat nem tem como realmente prever o que pode acontecer até o fim da década, dada a instabilidade política no Brasil.
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