
A Ford mudou o comando de suas operações na América do Sul, onde era liderado por Lyle Watters, que irá para a divisão de automóveis da marca americana no mercado chinês, onde assumirá como gerente-geral.
Em seu lugar, assume Daniel Justo, que era diretor financeiro da montadora na região. Contudo, o novo chefe da operação regional se reportará (novamente) a Steven Armstrong, que já comandou a Ford América do Sul e agora chefiará as operações aqui e na Índia.
Como “chefe de transformação da América do Sul e da Índia”, Armstrong irá ditar os rumos da companhia nessas duas importantes regiões, que apresentam situações fora do comum dentro do que a montadora vem fazendo nos últimos anos.
Aqui, a Ford fechou suas duas fábricas e botou a Troller à venda, de modo a desmantelar (quase) completamente sua estrutura no país (restou um campo de provas “terceirizado” e um centro de desenvolvimento na Bahia).
No processo, Ka, Ka Sedan e EcoSport saíram de cena, ficando assim um lineup 100% estrangeiro. Na Índia, a Ford encerrou completamente sua parceria com a Mahindra, da qual sairiam pelo menos três modelos compartilhados. Lá, a Ford tem três fábricas, sendo duas de carros e uma de motores, além de um centro de P&D.
Sem um horizonte em vista para Figo (Ka), Aspire (Ka Sedan curto) e EcoSport, o que será da Ford Índia? Bom, isso eles terão que resolver, mas aqui já está definido: “Ford Imports”.
Importado, o Bronco Sport chega numa versão exclusiva e com o motor mais potente disponível, o que sugere uma posição (bem) acima do Territory, que já alcança R$ 197.900.
Não há como negar que o mexicano tem um potencial de vendas (muito) superior ao chinês, mas não nos moldes apresentados (e nem estamos considerando o acordo comercial com a terra dos Astecas…). Então, quem está onde não deveria?
Com a mudança de comando, espera-se que Bronco Sport e Maverick tenham proeminência nessa nova fase da Ford por aqui, especialmente com preços competitivos, mesmo importados do México.
A próxima geração da Ranger e a Transit, ajudarão muito a compor um portfólio aceitável, com Mustang sendo um carro de imagem e a F-150 fechando uma trinca de picapes para ninguém botar defeito. Mas, vai acontecer? O que você acha?
[Com informações do UOL]
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