O relatório anual de estimativa de comércio do governo dos Estados Unidos aponta a China como líder mundial no excesso de produção para capacidade não econômica, o que é “evidenciado” em uma série de indústrias, como “aço, alumínio e solar”, afirma a publicação. Segundo o documento, a China está no caminho de criar excessos em outras áreas, seguindo os planos “Made in China 2025”, para os quais o governo estaria destinando “bilhões de dólares para apoiar as empresas chinesas”.
O governo americano “continuará seus esforços bilaterais e multilaterais para lidar com essas práticas comerciais prejudiciais”, afirma a publicação. Uma das acusações dos planos chineses é a de que o país estabeleceu metas para as companhias locais alcançarem no mercado interno, o que ocorreria “às custas das importações”.
Atribuído à Representante de Comércio dos EUA, Katherine Tai, o documento é publicado anualmente desde 1985, e aponta “barreiras para exportações” em 65 parceiros do país. O Brasil é citado por oferecer regulações locais aos serviços de streaming, e pelas testagem e certificação em equipamentos de telecomunicações.
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