
A General Motors quer colocar 600 empregados de São José dos Campos, interior de São Paulo, em regime de layoff, que é a suspensão temporária do contrato de trabalho.
O afastamento seria de quase dois meses, indo de 8 de março a 2 de maio. Além deles, outros 368 empregados entraram em layoff a partir de 8 de abril. O motivo do afastamento é a falta de componentes eletrônicos para os modelos Chevrolet S10 e Trailblazer.
Não há previsão de paralisação da produção dos dois modelos, porém, a redução deve afetar as vendas de ambos. A GM “reiterou que o mercado automobilístico segue aquecido, com vendas em alta em 2021”.
Contudo, a falta de componentes na cadeia global de suprimentos está afetando o desempenho das montadoras, sendo que algumas estão até fazendo reserva de mercado de chip para se valer na situação atual.
Os funcionários farão assembleias para aprovação ou não das propostas de layoff da General Motors. No Vale do Paraíba, a montadora faz ainda motores, transmissões e peças, porém, os componentes como semicondutores para as placas eletrônicas é o que preocupa.
Em Gravataí, a GM vai parar a produção de Onix e Onix Plus, exatamente pelo mesmo motivo. Isso pode colocar a liderança da Chevrolet em questão nos próximos meses, embora a empresa tenha capacidade de reagir no segundo semestre.
Em São José dos Campos, a GM pretende investir R$ 4 bilhões para produção da próxima geração da picape e do SUV, sendo o montante parte dos R$ 10 bilhões anunciados para as fábricas paulistas.
Até lá, em torno de 2023, a GM deve garantir condições da planta para os dois novos produtos, que garantirão a manutenção dos empregos por muitos anos.
No momento, a GM emprega 3,5 mil pessoas na fábrica, que já produziu outros carros famosos, como Chevrolet Zafira, Meriva e o popular Classic, por exemplo.
[Fonte: Automotive Business]
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