
Faltaram 551 carros para a Nissan sair pela primeira vez da décima posição no ranking de vendas nacional em janeiro. Mas, o que isso tem a ver com a Honda? Bom, a diferença era justamente para a conterrânea que também fabrica motos no país.
Em nono, a Honda chegou bem perto de perder a posição para a Nissan. Não seria demérito em relação à conterrânea, mas o fabricante de Sumaré já esteve entre os mais vendidos e nos últimos anos, têm caído de posição no mercado brasileiro.
Sem alterações importantes em alguns produtos, a Honda foi ficando para trás enquanto as rivais, mesmo com portfólios menores, passaram à frente. A Nissan quase foi a próxima a fazer isso e com um lineup bem reduzido.
Mesmo com HR-V e WR-V, a Honda foi vendo as demais se distanciarem. Para mudar isso, a marca japonesa deve mudar sua linha de atuação, conforme informações surgem no mercado nacional.
Uma delas se refere ao fim do Civic nacional, apesar de o produto ser o vice-líder do segmento de sedãs médios com mais de 20 mil vendidos em 2020.
O Fit, modelo emblemático da marca, vendeu pouco mais de 12,8 mil em 2020. Os números são menores por causa da pandemia, mas comenta-se que o monovolume também deixará o lugar em troca do City hatch.
Desde muito tempo, cogita-se um hatch compacto para a Honda, inclusive com o Brio sendo observado para isso. Agora, porém, os crossovers e SUVs é que estão dando as cartas.
Na Honda, a mudança virá com o novo HR-V, agora podendo custar mais caro, visto que crescerá e mudará de segmento. O WR-V, sempre associado com o Fit, ainda usa a base antiga e não deve durar muito.
Em seu lugar, o ZR-V parece algo consistente para ser vendido na Índia. Embora haja expectativa de que os SUVs sub-4m atendam plenamente os clientes PCD no Brasil, a realidade atual indica que eles só ocuparão o lugar dos compactos atuais em preço.
Logo, ter um SUV compacto de fato como intermediário não parece comover a Honda, que até agora só nos dá o vislumbre desses dois produtos. Por fim, o City deve ser catapultado para mais de R$ 100 mil com a versão híbrida.
A hibridização do sedã e do novo SUV, deve compensar em parte os valores maiores e, nessa história, o Civic poderia abrir um fogo amigo contra o sedã compacto. Logo, trazê-lo de fora com tudo dentro, parece plausível.
Se a Honda for nesse caminho, nada impede que a Toyota faça o mesmo com o Yaris, enquanto o Corolla Hybrid ganha mais espaço no mix que o 2.0 e vê o Corolla Cross ir pelo mesmo caminho.
A Honda assim teria a mesma plataforma e a maioria dos componentes entre City (hatch e sedã), ZR-V e HR-V. Infelizmente, minivans e sedãs médios fazem parte de uma fase da história do automóvel que nunca esteve sob ameaça.
Nesse formato, a japonesa volta a crescer e recupera sua posição no Top 10? Com produtos inéditos, as chances são boas.
Com informações do Estadão e Autoo.
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